quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Aprendizado de um segundo idioma (Natura)

"O aprendizado de um segundo idioma" é o título de uma entrevista que eu dei à Natura há algumas semanas. Segue o link para quem quiser ouvir.

http://www.sustentabilidade.natura.net/2010/09/23/o-aprendizado-de-um-segundo-idioma/

Notes from the course Bilingualism and Language Acquisition

Principles and Parameters - A linguistic Theory of Language Acquisition

Principles: apply to all languages and do not vary from one language to another. They reflect the nature of our minds.

Parameters: vary from one language to another, but only within certain limits

Principle:
“Every sentence has a subject”
x FALL
x KISS y
x PUT y, z
Parameter:
The subject may/may not be NULL.

Principle:
“Every head (nucleus) is responsible for selecting the participants in a grammatical relation”
Preposition, verb, tense, inflection
Parameter:
HEAD+complement or complement+HEAD?

Language Acquisition
When the child learns that (N N)/(N N N) is possible in the language, the followng structures follow:
Phrasal verbs
Preposition stranding
Double objects
Resultative structures

notes from PELT - Phonetics for Teachers

Here are some useful notes from last class that I promised to post:

Things we need to bear in mind when teaching pronunciation:
Certain pronunciation Features:
-Comparing L1 and L2
-Sound discrimination
-Practice
-Production (?)

Certain pronunciation Features:
Raise awareness
Exposure
Sound discrimination
Predicting
Practice (?)

In terms of stress, remember the following basic features:
-Identify the stress
-The stressed syllable has a clear vowel, identify the vowel
-The vowels in the other syllables are likely to be schwas

domingo, 26 de setembro de 2010

This is how we say it

In English if you've been working really hard nonstop in a 24/7 fashion, you can say you've been "burning the candle at both ends"

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Notes from the Bilingualism Course

Here are the definitions of bilinguals that we discussed last class:

…In the cases where this perfect foreign-language learning is not accompanied by loss of the native language, it results in bilingualism, the native-like control of two languages.
(Bloomfield, 1933: 55 – 56)

A true bilingual is someone who is taken to be one of themselves by the members of two different linguistic communities, at roughly the same social and cultural level.
(Thiery, 1978: 146)

Bilingualism… may be of all degrees of accomplishment, but it is understood here to begin at the point where the speaker of one language can produce complete, meaningful utterances in the other language. From here it may proceed through all possible gradations up to the kind of skill that enables a person to pass as a native in more than one linguistic environment.
(Haugen, 1969: 6 – 7)


“Em casos em que aprendizagem perfeita de uma língua estrangeira não é acompanhada por perda da língua nativa, o resultado é bilingüismo, controle nativo de duas línguas. Após a infância, poucas pessoas têm liberdade muscular e nervosa suficientes ou mesmo oportunidade suficiente para alcançar perfeição em uma língua estrangeira. No entanto, bilingüismo desse tipo é mais comum do que se pode supor, como resultado de viagem, intercâmbio e similares. Obviamente, não se pode definir a partir de que grau de perfeição um falante se torna bilíngüe. A distinção é relativa.” (Bloomfield, 1935: 55-56, tradução minha)


Halliday, McKintosh & Strevens (1970):
Definem o termo “ambilíngüe” - capacidade perfeita de funcionamento idêntico em duas línguas. Segundo os autores, tal capacidade só seria possível sse o falante em questão vivesse uma vida dupla, na qual todas suas atividades em uma língua pudessem ser reduplicadas na outra língua em questão.
(notem o SSe, que significa SE e SOMENTE SE)


“Bilíngües que sejam igualmente fluentes e operacionais em ambas as línguas (conforme avaliação da facilidade e correção geral) são raramente fluentes homogeneamente nas duas línguas em questão sobre todos os assuntos possíveis; esse fenômeno é invariavelmente um reflexo do fato de que a alocação das funções em sociedade são normalmente desbalanceadas e em distribuição complementar, não redundante.” (Fishman et al, 1971)


We also took the time to think about syntactic representations of semantic content. We discussed possible ways to say the following in English:

Adivinha quem eu encontrei hoje de manhã?
Essa história é verdadeira ou alguém inventou?
Minha filha vai fazer dez anos em breve.
Meu trabalho ganhou nota baixa porque eu o entreguei atrasado.
Eu retiro este comentário.
Ela andou tanto que gastou os sapatos.
Se você me oferecesse o emprego eu (pegava) pegaria na hora!
Se eu mobilizar todos os meus esforços, eu consigo aprender.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Alunos de Teoria Linguística PUC

Recomendação sobre o texto de silenciamento dos sentidos. Muito interessante e que explora a dificuldade tão criticada na faculdade por vários professores, mas que na verdade é um reflexo da fraqueza de pré-preparação para a leitura de textos acadêmicos.

Mendonça, Marina Célia (2000) Língua e Ensino: Políticas de Fechamento in: Introdução à linguística 2 - Domínios e Fronteiras. Editora Cortez (233 - 264)

Escola de Prosódia PUC-SP

Aos interessados em estudos sobre prosódia, pronúncia, entonação, voz, fonética, vale a pena checar o site http://www4.pucsp.br/escoladeprosodia/ sobre o evento que acontece agora em Outubro. Não percam. Segue abaixo a descrição de alguns dos cursos. Haverá também um de prosódia do inglês.

A Física da Fala Esta oficina visa apresentar recursos didáticos desenvolvidos pelo GoPEF da PUC/SP que permitem uma boa conexão entre as equações matemáticas e os fenômenos físicos em ondulatória e acústica, através de uma vivência experimental cuidadosamente planejada. Experimentos quantitativos de alta precisão em ondulatória e acústica, em geral necessitam de instrumentos como geradores de áudio e amplificadores de sinais, cujo custo operacional é elevado. Neste curso apresentaremos opções bastante originais e criativas com recursos de baixo custo, utilizando essencialmente a saída e entrada de áudio de um PC e softwares com versões livres disponíveis na web, e que fornecem resultados tão precisos quanto àqueles oferecidos com instrumentos construídos por empresas tradicionalmente reconhecidas. Conceitos como ressonância, harmônicos, batimento serão abordados através da experimentação e ainda será possível determinar a velocidade do som no ar de modo simples, porem preciso. Uma conexão com a tecnologia da fala será realizada durante a oficina atribuindo-lhe uma característica interdisciplinar podendo ser compartilhado com professores da área da saúde.


A caracterização da prosódia durante a leitura: aspectos relevantes para a avaliação e intervenção Os avanços em psicolingüística e nos estudos em neurociências têm contribuído para o maior entendimento dos processos relevantes envolvidos para uma leitura eficiente. Este curso tem como objetivo explorar e discutir os aspectos relevantes para a avaliação e intervenção, tanto em casos de dificuldades de aprendizagem como nos distúrbios de leitura com ênfase na caracterização da prosódia durante a leitura. Será apresentada uma revisão crítica dos estudos científicos sobre a produção e percepção da prosódia na leitura. Posteriormente, serão discutidos parâmetros para a avaliação da leitura competente em relação à prosódia, a utilização de medidas acústicas, bem como, medidas subjetivas de adequação da prosódia na leitura.

Metodologia de análise da entonação Apresentação e discussão das categorias fonológicas e dos parâmetros de descrição que constituem diferentes propostas metodológicas de estudo da entonação. Os modelos a serem examinados são: o modelo de Eindhovem , o modelo de Lund, o modelo Tilt, MOMEL/INTSINT, modelo SFC e modelo PENTA. (4h)

A expressão de atitudes do falante
Apresentação de metodologias de estudo da expressão prosódica de atitudes do falante, mostrando as dificuldades na obtenção dos dados e na escolha das categorias e parâmetros da análise da entonação, discutindo-se, em particular, a experiência do Laboratório de Fonética da UFMG no estudo da certeza, dúvida e incredulidade.

Técnicas instrumentais para análise do ritmo da fala
O curso propõe-se a apresentar técnicas instrumentais para a análise do ritmo da fala do português brasileiro. A abordagem teórica do curso será baseada na Fonologia Articulatória de Catherine Browman e Louis Goldstein e no Modelo Dinâmico do Ritmo de Plínio Barbosa. Especificamente, descreveremos como a taxa de elocução (speech rate) atua na reorganização do ritmo da fala em diversas situações de fala. Tanto dados quantitativos acústicos quanto articulatórios serão apresentados para exemplificar essas reorganizações. Para análise dos dados acústicos será utilizado o programa livre “Praat” (www.praat.org) e para análise dos dados articulatórios será utilizado um script do programa proprietário “Matlab” (www.mathworks.com). Além disso, apresentaremos ao final do curso novas tecnologias inovadoras para a classificação dos ritmos das línguas do mundo. O curso destina-se a lingüistas interessados em ritmo de fala e suas variações em contextos rápidos, bem como a profissionais diversos (fonoaudiólogos, engenheiros, cientistas da computação) que necessitam deste conhecimento para aplicações diversas, como em: síntese e reconhecimento de fala, clínica médica, reconhecimento de voz, dentre outros.


Características faciais e análise audiovisual da fala
Os estudos sobre a fala demandam conhecimento refinado de aspectos estruturais e funcionais do aparelho fonador, os quais sofrem influência de vários fatores tais como tipologia facial, oclusão dentária e inserção de frênulo lingual, dentre outros aspectos concernentes à especialidade de Motricidade Orofacial. Este curso tem como objetivo explorar, de um ponto de vista prático, as interações entre aspectos estruturais e funcionais do aparelho fonador na produção da fala, com apoio de análises de caráter perceptivo-auditivo e visual. Serão apresentados registros audiovisuais de falantes para fomentar a discussão das particularidades da produção da fala, as quais podem ser úteis à atividade clínica no campo da Fonoaudiologia, à caracterização de variantes sonoras, no campo das Ciências Fonéticas e à situação de identificação de falantes, no caso da Fonética Forense.

A entoação do espanhol – pesquisa e ensino
Problemas e questões referentes à definição e à notação da entoação. Análises no Praat e no Prosograma. Funções modais da entoação. A proposta métrica auto-segmental na descrição e notação da entoação do espanhol. Introdução ao Spanish-Tobi. Respresentações da variação dialetal. A implementação do foco, de atitudes cognitivas (ironia, incerteza) e de atitudes volitivas (cortesia) e suas manifestações graduais ou categóricas sobre os padrões fonológicos propostos por Moraes (2008) para o Português do Brasil e Sosa (1999, 2003) para as variedades do espanhol. Discussão da notação AM, da atribuição de tons altos, e baixos, da marcação de fronteiras, do escalonamento e do alinhamento tonal, antecipado, centralizado ou tardio. Pertinência da marcação da duração.

A Voz Humana como um Laboratório Sonoro e Musical
Este curso teórico/prático apresenta uma variedade de temas sobre voz, estabelecendo correspondências entre os conceitos teóricos, a demonstração prática e a percepção auditiva, englobando efeitos comuns a usos não convencionais da voz em músicas étnicas, contemporâneas e populares. Propõe o emprego de dispositivos mecânicos simples e programas computacionais de fácil acesso. Acústica e aerodinâmica na geração do som vocal: fluxo de ar, pressão subglótica, consumo respiratório, resistência, tensão vocal, potência aerodiâmica, nível de pressão sonora, forma de onda, intensidade sonora, eficiência, espectro harmônico, ruídos vocais, formantes vocálicos no canto, formante do cantor. Análise vocal melódica musical: sonograma, espectrograma, efeitos de vibrato, tremolo, ornamentação, melisma, coloratura, afinações, acústica coral. A voz saudável não convencional: canto dos harmônicos, yoddeling, diplofonias, sub-harmônicos vocais, co-oscilação entre a laringe e outras estruturas - prega vestibular e prega ariepiglótica, fry, growl, gutural, exercícios de emissão e percepção.

Correlatos acústicos do acento lexical, uma análise comparativa entre o Português e o Espanhol
Este curso propõe uma análise comparativa entre os correlatos acústicos (f0 e duração) do acento lexical do português (PB e PE) e do español peninsular e a consideração do papel da qualidade vocálica na hierarquia acústica que representa o acento lexical em cada uma dessas variedades lingüísticas. Essas comparações permitirão observar que embora cada correlato acústico tenha uma função importante na expressão do acento de palavra, a hierarquia de importância dos mesmos se distribui de forma distinta entre lenguas.

Aspectos da entoação do português brasileiro e práticas de notação entoacional Este curso divide-se em quatro momentos, abordando primeiramente conteúdos teóricos e fundamentais e, na seqüência, desenvolvimento de atividades práticas: 1. Teoria; definição de prosódia e entoação; definição de frequência fundamental e pitch; introdução à fonologia entoacional e sistemas de notação entoacioal (ToBI); sistemas dinâmicos de análise entoacional (PENTA, DaTo); uso de ferramentas para análise (PRAAT); indicação de bibliografia na área; 2. Aspectos da entoação do português brasileiro e padrões entoacionais (enunciados declarativos e interrogativos); introdução a notação entoacional do português brasileiro usando o sistema DaTo de notação; aplicação de exemplos práticos para análise e comparação entre fala espontânea e de laboratório; 3. Exercícios práticos de análise e notação entoacional com dados prontos (espontâneos e de laboratório) e dados colhidos na hora entre os participantes; introdução à metodologia de coleta de dados; 4. Discussão dos resultados dos exercícios e revisão da teoria.

A Fonética Acústica como base para a inspeção dados de fala com alterações: subsídios para a clínica fonoaudiológica A Fonética Acústica das alterações de fala tomou grande impulso na última década. Foram realizados muitos trabalhos na Fonoaudiologia sobre as características acústicas das mais diversas alterações. O dado acústico fornece subsídios para inferências sobre as configurações do trato vocal na produção dos segmentos de fala. Diante disso, este mini-curso tem como objetivo realizar uma discussão sobre como as medidas acústicas de duração, freqüência e f0 podem fornecer indícios do que ocorre no nível articulatório, mostrando que nem sempre a análise perceptiva, ferramenta mais utilizada pelo clínico, é capaz de dar conta do tipo de implementação vocal que o sujeito faz durante a produção de um som alterado. A análise acústica tem mostrado que o som percebido auditivamente pelo clínico como uma produção alterada pode estar em vias de ser modulado no trato vocal, ao passo que, o som percebido como sendo o alvo do sistema fonológico da língua pode ser realizado por meio de uma combinação distinta dos parâmetros acústicos, que não aquela descrita pela análise acústica da fala sem alteração na língua. Evidências como estas levam o fonoaudiólogo a rever as categorias da Fonologia Estruturalista de substituição ou redução. Para realizar esta discussão, serão inspecionados espectrogramas tanto da fala sem alterações como da fala com alterações. Antes, porém, será feita uma breve introdução à leitura de espectrogramas.

Avaliação fisiológica da função fonatória
Este curso divide-se em duas partes: primeiramente serão abordados mecanismos e conceitos referentes à fonação e, na sequência, as avaliações fisiológicas frequentemente utilizadas em explanações de dados no campo das Ciências da Fala. Serão consideradas: 1. Função fonatória – Motivação: conseqüências lingüísticas e não-linguísticas de ajustes laríngeos. Ajustes laríngeos: musculatura intrínseca da laringe e ajustes modal, falsete, cochicho/sussurro, soproso e crepitante (fry/creak). Fonação: modelo corpo-cobertura e o movimento vibratório pregas vocais na voz modal; modos de vibração das pregas vocais em outros ajustes laríngeos. Pulsos glóticos: formas de onda e espectros nos diversos ajustes laríngeos; influência da velocidade de fechamento glótico, fendas e irregularidades fonatórias na série harmônica; Modelo fonte-filtro: condições de independência e de acoplamento entre fonte e filtro; sintonia entre harmônicos e formantes no canto lírico feminino; canto harmônico; 2. Avaliações fisiológicas – Videolaringoestroboscopia: princípios e limitações; modos congelamento e câmera lenta; movimento muco-ondulatório; diferença de fase vertical; análise de vídeos; videoquimografia. Eletromiografia: princípios e limitações; gráfico de ativação muscular do cricotireóideo x tiroaritenóideo e o controle de freqüência fundamental. Pressão subglótica: relevância (influência na intensidade e freqüência); medidas diretas e estimativas indiretas. Filtragem inversa: técnicas, princípios, vantagens e limitações. Eletroglotografia: princípio; interpretação do registro eletroglotográfico; artefatos; ajustes laríngeos; patologias laríngeas; medidas automatizadas da forma e regularidade dos pulsos. Análise acústica: medidas de perturbação fonatória (estado da arte, limitações e perspectivas); flutuações de baixa freqüência (vibrato/tremor vocal).

Introdução ao uso do Praat para análise acústica
O curso destina-se a usuários com pouca ou nenhuma experiência no uso do Praat. Serão abordados tópicos como instalação e configuração do programa, exploração das funcionalidades básicas como edição e inspeção de arquivos de som, etiquetagem e extração de parâmetros acústicos comuns como duração, frequência fundamental, intensidade, medidas de qualidade de voz, entre outras. A automatização das analises por meio de scripts será discutida em nível elementar. O objetivo é familiarizar o aluno com a maneira como o Praat é organizado, de modo que o conteúdo abordado possa servir de base para a exploração independente do programa por parte do aluno.

Programação de scripts do Praat
O curso destina-se a usuários mais familiarizados com o Praat e que estejam interessados em explorar de forma avançada a capacidade de extensão do programa por meio de scripts. Os elementos da linguagem de script do Praat (sintaxe, estruturas de dados, entrada e saída de dados, interfaces gráficas), serão sistematicamente explorados de forma que o aluno seja capaz de elaborar, a partir de suas necessidades de análise, um algoritmo e mobilizar os recursos da linguagem necessários para escrever um script. Para que o curso seja mais efetivo sugere-se fortemente que o aluno matriculado elabore previamente um projeto de script que identifique uma analise de seu interesse que ele gostaria de automatizar para que ao final do curso ele seja capaz de aplicar os conhecimentos adquiridos ao seu próprio conjunto de necessidades.

Entoação e atos ilocutórios
Entoação expressiva e entoação “gramatical”. O discreto e o contínuo no domínio entonacional. As funções semântico-pragmática e sintética da entoação. Função modal da entoação. Conceitos de modalidade da frase, ato ilocutório, atitude proposicional. A entoação como marca da força ilocutória do enunciado. As macro-classes dos assertivos, interrogativos e diretivos. A questão espontâneo vs. lido no estabelecimento de corpora para o estudo da função modal da entoação. O caráter multimodal na produção e percepção dos conteúdos atitudinais: a interação gestos e entoação. Análise de contornos melódicos do PB. Variação fonética e “constância” fonológica. A representação fonológica da entoação modal: das curvas fonéticas aos padrões fonológicos. A importância dos testes perceptivos. A análise pela síntese.

Modelos de cognição unificada e o problema da distinção entre voz discursiva e cantada Recentes teorias neurais da linguagem vem buscando compreender o processamento de línguas naturais em modelos de cognição unificada. Problemas envolvendo o tratamento da fala discursiva e cantada por sistemas computacionais estão entre alguns dos principais desafios desta pesquisa na área de tecnologia. A criação de uma interface eficiente de comunicação homem-máquina por meio da fala é um objetivo valioso para inúmeras aplicações. As técnicas de reconhecimento da fala humana por programas de computador tiveram grande evolução nos últimos anos. Entretanto ainda é necessária uma grande evolução para que os sistemas de processamento alcancem um desempenho semelhante ao humano. Uma das abordagens promissoras neste campo é técnica da confabulação cogente. Os primeiros experimentos a partir desta abordagem demonstraram grande potencial para o desenvolvimento de sistemas de processamento, envolvendo desde aspectos mais simples, como reconhecimento de fonemas, até os mais complexos, como os aspectos semânticos e reprodução de estados emocionais. O curso faz uma introdução ao uso de ferramentas computacionais como o Praat para deteção de contornos de pitch, para classificação prosódica automática, para distinção entre voz cantada e discursiva natural e aborda os fundamentos da confabulação cogente e suas potenciais aplicações.


Prosódia Experimental da Fala: Elementos teóricos e metodológicos fundamentais
Conceitos fundamentais de pesquisa experimental na área de ritmo e entoação da fala. Acento, acento tonal (pitch accent), acentuação, grupos acentuais, grupos entoacionais. Seleção de variáveis independentes e dependentes para a montagem de corpora. Exemplos de testes estatísticos paramétricos e não-paramétricos para comprovação de hipóteses experimentais na área de prosódia.

Las dificultades de los estudiantes brasileños en la percepción y producción de los sonidos vocálicos y consonánticos de la lengua española como LE Se presentarán, en un primer momento, las teorías y los modelos de análisis de la percepción y la producción en la adquisición del sistema fónico de las lenguas extranjeras y que se centran, específicamente, en el concepto de interferencia fonética. En seguida se analizarán las principales dificultades de los estudiantes brasileños de ELE al percibir y producir los sonidos vocálicos y consonánticos de la lengua española. Por último, se hablará sobre la enseñanza de la pronunciación en Brasil y se mencionarán algunas estrategias de corrección fonética.

Language Acquisition and Bilingualism

THE CHOMSKYAN PERSPECTIVE ON LANGUAGE ACQUISITION
Marcello Marcelino

1. The Modularity Hypothesis
. The modules and interfaces.
. the modules that are connected to language.
. The sensorimotor and the perceptual articulatory.

2. Breaking down the Chomskyan perspective on language acquisition.
. Language as an organ.
. the role of the environment.
. analogy with walking and vision.

3. Language Acquisition
. The Principles and Parameters Theory (PPT)
. descriptive adequacy
. explanatory adequacy

Suggested reading:

CHOMSKY, N. (1997) Chomsky no Brasil. D.E.L.T.A. Edição Bilingüe. Vol.13 – No. Especial. EDUC.

CRAIN, S. & LILLO-MARTIN, D. (1999) An Introduction to Linguistic Theory and Language Acquisition. Blackwell.

FIGUEIREDO, M.C. (1996) A Posição Sujeito no Português Brasileiro – Frases Finitas e Infinitivas. Editora da UNICAMP

KATO, M. & ROBERTS, I. (orgs.) (1996) Português Brasileiro – Uma Viagem Diacrônica. 2ª Edição. Editora da UNICAMP.

MARCELINO, M. (2007) O Parâmetro de Composição e a Aquisição/Aprendizagem de L2. Tese de doutorado. UNICAMP.

PINKER, S. (1995) The Language Instict: How the Mind Creates Language. Harper Perenial, New York.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PUC - Teoria Linguistica: Abordagens sintáticas e semânticas

Aos alunos que pediram a recomendação de uma boa gramática do português:

Gramática de usos do português - Maria Helena Moura Neves
Editora Unesp
número de páginas: 1040
preço aproximado: 90,00

e para os amantes apegados às regras prescritivas, há uma versão comparativa:

Guia de uso do português: Confrontando regras e uso
Editora Unesp
número de páginas: 829
preço aproximado: 100,00
Para mais informações na internet:

Word of the day

Flighty- A flighty mind, (like head-in-the clouds, scatterbrained, volatile)
ensiform - shaped like a sword (pronounced "sord"), as the leaf of an iris.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Language Acquisition and Bilingualism - notes from day 1

For the students that are taking this course, here are some of the slides I presented you with. Note that some of the sentences are not meant to be correct and definite, some are simply topics that we discussed in class. For example, where it reads "a native speaker is someone who understands 100% of the message," one should know that this is not true, it is just an assumption that people make and that we can dispute.


Nativeness
— What is a native speaker?
— How do you know somebody is not a native speaker?
— Do you know of anyone in your linguistic community that hasn’t become a native speaker?
— Do we learn our native language through imitation?
— Where do you stand when you learn a foreign language?

Native speaker
— Someone who “knows” the grammar of a language as it is shared by their community.
— Someone who understands 100% of the message given in their language.
— Someone who is usually able to predict parts of the message even before it is finished.


— Everybody seems to learn a first language, independently of their level of intelligence.
— A foreign speaker is someone who has a foreign accent, has “flaws” speaking an L2, and doesn’t “know” the grammar rules of an L2.
— Do we think in a particular language?


Idiosyncratic knowledge
— All is fair in love and war
— Speak now or forever hold you peace
— I will love you forever and a day
— She’s blind as a bat
— He’s strong as an ox
— He drinks like a fish
— She’s stubborn as a mule
— He’s happy like a dog with two tails
— She’s ugly as (homemade sin)
— He’s thin as a rail
— You take the horse to the water but you can’t make it drink
— (comment about unwanted guests)
— My guests are eating me out of house and home
— She’s quiet as a mouse
— She’s flat as a pancake
— I’ve got to pee like a race horse
— It is plain as the nose on your face
— It is serious as a heart attack
— It’s clear as a bell

In your native language you can predict, reconstruct, understand, retell and interpret with relative ease.

Language Acquisition
— The child develops a native language by extracting from the environment information to construct a grammar of his/her language:
— SVO – I ate the cake (English W.O.)
— SOV – I the cake ate (Japanese W.O.)

2nd Language Acquisition
— - Reconstruction does not follow naturally.
— - Predicting vocabulary and expressions is much more limited.